Apesar da existência de grande potencial na agricultura e riquezas intrínsecas ao solo que a região possui, a queridinha dos Paraenses, farinha de mandioca ou ‘puba’, como é muito conhecida, tem baixa produção na região de Itaituba, fator que leva muitos comerciantes locais a importarem o produto de outros municípios e até mesmo de outros Estados
Na orla da cidade, onde se concentra cerca de 15 comerciantes que ofertam o produto, são vendidos mensalmente uma média de 400 sacos de farinha, por cerca de 200 reais, o que demonstra a grande demanda pelo produto que constantemente necessita de reabastecimento.
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Processo de produção da farinha puba. Foto: reprodução |
Contudo, apesar de não faltar, o paladar sente a diferença entre a farinha artesanal que é produzida em Itaituba, e aquela industrializada, fruto de importação. Em procura em pontos estratégicos de venda do produto na cidade, nossa equipe não encontrou a produzida na região. O que explicaria? Falta de incentivo à produção? Êxodo Rural?
Há mais de 30 anos trabalhando como vendedor do produto, um comerciante destaca que apesar da grande diferença, a farinha artesanal custa mais caro e também é mais difícil de ser encontrada.
“A farinha artesanal tem mais qualidade porque é feita de mandioca. Não tem muito produto químico, ela é pura. Os ‘cara’ não quer trabalhar, por isso que não traz renda pra cá por causa disso. Fica difícil de trabalhar sempre importando”, enfatizou.
Plantão 24horas News