Uma violenta colisão entre dois carros, modelos Hilux e Corolla, ocorrida por volta das 22h58 deste último domingo (27), na 4ª rua com a travessa 13 de Maio, bairro Bela Vista, em Itaituba, deixou um alto prejuízo para a empresa Sorveteria Ki-Delícia.
Após se chocarem, os dois veículos invadiram bruscamente uma área de calçada e destruíram vários ativos imobilizados da empresa, a qual opera no local de esquina a cerca de 6 anos. Ainda não se sabe qual veículo avançou o sinal e provocou o acidente.
Em conversa com o Plantão, uma das sócias da empresa, Shaiany Barbosa, contou que as duas máquinas de sorvetes foram completamente destruídas, além de mesas, cadeiras e as motos que eram utilizadas para o serviço de delivery.


No momento do acidente, só estava uma funcionária no local, a qual por pouco não foi atingida. Shaiany conta ainda que minutos antes, uma família integrada por duas crianças, tinha deixado o local. Veja o vídeo AQUI.
Até o momento, estima-se um prejuízo material de aproximadamente R$ 60 mil.
“Por pouco a nossa funcionária não foi atingida. Foi um livramento de Deus pra vida dela. A família tinha acabado de sair do local. Isso foi um alívio pra gente. Não se compara a danos materiais”, comentou.
Atuação policial
A empresária relata ainda que, após a colisão, uma guarnição da Polícia Militar esteve no local, no entanto, não teria atuado de forma a cumprir com suas atribuições, dada a situação percebida.
Shaiany conta que ambos os motoristas estavam com sinais de embriaguez, sendo que um não tinha permissão legal para dirigir e nem documentação veicular, materialidades essas que não foram suficiente para condução dos mesmos à delegacia.
“A gente tá triste porque estamos de mãos atadas. As pessoas envolvidas tem poder aquisitivo. A polícia não fez questão de registrar B.O, nem fez teste de bafômetro. Eles estavam bêbados. Um deles nem tem habilitação e tava com carro emprestado. É complicado”, afirmou.
Acordo
Após o acidente, a empresária narra que ambos os motoristas envolvidos prometeram à empresa que iriam arcar com todos os prejuízos causados, de forma integral.
Todavia, ao serem procurados na manhã desta segunda-feira (28), eles teriam alterado em partes a promessa, ao alegarem que irão custear somente 50% do valor na modalidade de parcelamento.
Justiça
Em vista do alto prejuízo, que consequentemente atinge a empresa e quem dependia do trabalho para se manter, a empresária destacou que todas as medidas jurídicas serão tomadas, a fim de responsabilizar de forma justa, os envolvidos.
“A gente quer receber nossos direitos. A gente quer poder trabalhar em paz. A gente pega chuva e sol nessa esquina e agora não podemos trabalhar por causa disso. Estamos de mãos atadas”, finalizou.
Fonte: Plantão 24horas News