Foi um dia inteiro de discussão em torno de um assunto que se torna cada vez mais atraente do ponto de vista da organização dos setores que movimentam a economia. O cooperativismo já comprovou sua eficiência e viabilidade em diversos ramos de atividades, e na região do Tapajós não é diferente. Atualmente, são mais de quatro mil pessoas trabalhando em regime de cooperativa, e todas elas defendem que essa modalidade organizacional estabelece um ritmo de crescimento que beneficia a todos, de forma igualitária.
Primeira reunião. Foto: Weslen Reis
Ernandes Raiol é presidente no Pará da OCB, a Organização das Cooperativas do Brasil, entidade que reúne todas as cooperativas e adota um modelo de atuação que envolve organização, qualificação, orientações sobre assistência jurídica e previdenciária e demais providências que vão beneficiar os cooperados. O seminário mineral foi inserido no roteiro do programa OCB Itinerante, que leva esse conhecimento a todos os locais, onde o cooperativismo se apresenta potencialmente necessário, como a região do Tapajós, que acompanha o crescimento do regime, principalmente no setor mineral.
Primeira reunião. Foto: Weslen Reis
Amaro Rosa, presidente da Federação das Cooperativas de Garimpeiros, é um entusiasta do regime de cooperativismo. Assim como ele, outras autoridades, sejam governamentais ou do setor privado, já estão convencidas de que a organização através de cooperativas é uma das melhores alternativas para promover o desenvolvimento socioeconômico.
Primeira reunião. Foto: Weslen Reis
O que comprova a tendência a crescimento a partir do cooperativismo é o interesse da Agência Nacional da Mineração, que também esteve representada no seminário, através do assessor, Ricardo Paraíba, que comentou o propósito de acelerar o processo de legalização da garimpagem no Tapajós, priorizando os grupos organizados em cooperativas.
Portal Mauro Torres