A usina de oxigênio, que a princípio estava prevista para ser instalada em anexo ao Hospital Municipal de Itaituba, sofreu uma mudança de planos após a realização de uma análise que comprovou que sua utilidade seria mais eficiente na estrutura da UPA, onde são realizados os atendimentos a pessoas assintomáticas ao novo Coronavírus.
Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Foto: reprodução.
De acordo com o Secretário de Saúde, Adriano Coutinho, o Hospital Municipal consumia, em tempos de lotação, 15 a 20 cilindros por dia, enquanto que na UPA, só no dia de terça-feira (09), foi consumido 60 cilindros. O secretário informou que os fornecedores de cilindros de oxigênio não estão conseguindo suprir a demanda. Dessa forma, levando em consideração a dificuldade das empresas em fornecer essa quantidade de oxigênio, a usina será instalada na UPA.
Segundo o levantamento da Secretaria de Saúde, sobre a demanda de consumo de oxigênio, antes da pandemia, a secretaria gastava cerca de 20 a 25 mil reais por mês de oxigênio. “Com a pandemia, só ontem, a secretaria gastou cerca de 16 mil reais de oxigênio, só no dia de ontem”, ressaltou Adriano Coutinho. A usina será para também suprir o controle dos gastos.
Com a produção dos gases na Unidade de Pronto Atendimento, de forma interina, os serviços de transportes de cilindros não serão mais necessários. Adriano Coutinho ressaltou que a partir do plano de enfrentamento à Covid-19, houve mudança de fluxo no Hospital Municipal, o que contribuiu para a decisão de mudança da estrutura da usina de oxigênio nesse momento de pandemia.
Plantão 24horas News, com informações do repórter Márcio Vieira