domingo, dezembro 22, 2024

HRT passa a ofertar procedimentos de Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE)

A partir deste mês o Hospital Regional Público do Tapajós (HRT), Teófilo Olegário Furtado, localizado em Itaituba, sudoeste do Pará, está ampliando a oferta de serviços. No último domingo (9), deu-se início aos primeiros procedimentos de Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica (CPRE), uma técnica que utiliza, simultaneamente, a endoscopia digestiva e a imagem fluoroscópica para diagnosticar e tratar doenças associadas ao sistema biliopancreático.

O método auxília no diagnóstico e tratamento das doenças das vias biliares e pancreáticas, como cálculos biliares, tumores pancreáticos, estreitamentos das vias biliares e pancreáticas, além dos cistos de colédoco. Em comparação a outros exames endoscópicos, a CPRE é um exame de alta complexidade, realizado sempre com o auxílio do médico anestesista, explicou o cirurgião geral Dr. Ronaldo Guimarães, ao afirmar que o procedimento foi um sucesso.

“A CPRE é realizada por via endoscópica e é muito menos invasiva. O paciente é submetido a anestesia geral e então acessamos, por meio oral, a via biliar, onde procedemos a retirada do cálculo. Geralmente o paciente recebe alta no dia seguinte. Não há restrição de idade para o procedimento”, relatou o especialista.

No total foram retirados cálculos da via biliar de três pacientes que estavam internados na unidade: uma jovem de 20 anos, que após o procedimento recebeu alta e já encontra-se em sua terra natal, município de Santarém; uma mulher de 53 anos, moradora de Itaituba; e o terceiro paciente trata-se de um idoso de 75 anos, residente no município de Terra Santa.

Outros dois pacientes estão internados na unidade e, em breve, também serão submetidos ao procedimento.

Conforme a diretora geral da unidade, Karla Cajaíba, “há grande demanda de atendimentos na região e antes os pacientes com indicação para esse procedimento precisavam ser encaminhados para Santarém. Agora, o HRT empenha-se para minimizar esse deslocamento, viabilizando a realização no hospital”, relata a gestora.

Por Caroliny Pinho (SESPA).

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