O jogo entre os alunos especiais da APAE e os jogadores do time Trovão Azul, de Itaituba no Sudoeste do Pará, aconteceu na manhã desta sexta-feira (03), no ginásio Municipal da cidade.
O objetivo da realização do evento, foi o da inclusão social com os alunos especiais da instituição através do projeto social “Trovão Além das Quadras”.
“Esse projeto ele já existe há tempos, a primeira ação foi feita na Escola Maria Consolação de Mendonça Cerqueira e este ano como retorno da Copa Ouro em grande estilo, nós escolhemos a APAE para fazer o trabalho social que é uma Instituição inclusiva e a grande pergunta é, o que a Copa Ouro nos Deixa quando estes portões se fecharem e as luzes se apagarem? Então o Trovão está fazendo a parte dele trazendo a APAE para a distribuição de kits pedagógicos, para o incentivo à Escola que é isso que precisamos destes atletas e de todas as equipes, que eles estejam nas Escolas falando com as crianças que os tem como espelho para que eles estudem, para que eles se formem porque a bola não é pra sempre, estas crianças que tem na mente de ser um profissional que seja técnico ou jogador, mas que estudem e este é o grande foco do nosso projeto, a educação acima de tudo”, disse a criadora do Projeto Genésia Batista.
A Diretora da APAE, Oneide Neves destacou a felicidade dos alunos em poder participar deste momento que para eles ficará marcado em suas memórias.
“Gratificante este tipo de ação, porque é algo que todo mundo gosta, gosta de esporte e neste momento que só se fala em Copa Ouro e a maioria deles não pode vir uma vez que seja, então foi muito agraciável para eles estarem participando desta ação. Gente eles vão ficar falando dias e dias sobre esta participação deles, além do valor da interação, da inclusão, precisa disso sim de participar mais, de estar mais como meio social”. Garante a diretora.
O jogador do Trovão Azul, Salomão, que tem um filho portador de síndrome de down ver essa iniciativa do projeto do qual faz parte, como valiosa pois possibilita além da inclusão o modo de ver das pessoas que passam a enxerga-los com um olhar de que eles também podem tudo. “Me sinto grato por isso, porquê além de ter um filho especial com Síndrome de Down, eu sei que hoje no mundo em que vivemos as pessoas não aceitam as crianças assim, então esta ação mostra que sim, devemos aceitar que pra eles também tudo é possível assim como é pra gente”, disse o jogador.
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Fonte: Portal Plantão 24horas News