O Plano Amazônia: Segurança e Soberania (Plano Amas), com um investimento de R$ 318,5 milhões, teve avanços significativos em 2024 no combate a crimes ambientais, como incêndios e extração ilegal de madeira. Coordenado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), com apoio da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o plano resultou em fiscalizações de mais de 24 mil pessoas e 23 mil veículos, além de apreensões de madeira ilegal, ouro e minério.
As investigações têm como foco o financiamento dessas atividades, com o objetivo de descapitalizar os grupos criminosos e inutilizar os equipamentos de alto valor utilizados no garimpo ilegal, bem como em crimes contra comunidades indígenas e incêndios florestais, resultando na abertura de 5.589 inquéritos.
As medidas foram executadas nos estados do Acre, Amapá (AP), Amazonas, Mato Grosso (MT), Pará, Rondônia, Roraima (RR), Tocantins (TO) e parte do Maranhão (MA), que compõem a Amazônia Legal.
O Programa Brasil Mais, a maior operação de sensoriamento remoto do país, fornece alertas diários sobre diversos tipos de crimes ambientais, como corte raso e seletivo das florestas, surgimento de áreas de garimpos ilegais e atividade de dragas garimpeiras nos rios, através de imagens de satélite. Esse monitoramento tem sido uma ferramenta crucial nesse esforço. Os investimentos também incluem o Projeto Ouro Alvo, que rastreia minérios extraídos ilegalmente, o Centro de Cooperação Policial Internacional e a aquisição de helicópteros e lanchas para ampliar as operações.
Fonte/Imagens: Agência Gov
