O advogado Altair dos Santos, está sendo procurado pela justiça, foragido e com um pedido de prisão preventiva em aberto expedido pela Vara Criminal de Itaituba no Sudoeste do Pará, ele é o principal suspeito de ter sido o mandante do triplo homicídio contra sua ex mulher, Advogada e Procuradora da Prefeitura do município, Leda Marta Lucyk dos Santos, da filha dela Hanna Stella na época com 10 anos de idade e de Hellen Taynara Siqueira Branco que trabalhava como secretária para a Procuradora em sua residência. O crime aconteceu em 22 de fevereiro do ano de 2014, os corpos das vítimas foram encontrados com várias perfurações.
O autor confesso dos crimes, Dejaci Ferreira que foi à júri popular em 10 de Maio deste ano (2022), no banco dos réus assumiu ter recebido do ex-marido da Advogada Leda, Altair dos Santos, a quantia de R$ 5.000,00 por tal serviço e, que ainda foi instruído por Altair a subtrair alguns pertences para simular um latrocínio o que ainda findou por ceifar também a vida da filha dela e da secretária. Djaci, teria afirmado também em seu interrogatório que advogados lhe visitaram no presídio e lhe ofereceram dinheiro para que assumisse sozinho o fato criminoso.
Pelo exposto, o Ministério Público requereu a decretação da prisão preventiva para garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal (artigo 312, CPP).
Frisa-se, que não se trata de mera conjectura acerca da periculosidade do representado Altair dos Santos. Pelo contrário, trata-se de periculosidade concreta real, uma vez que a frieza e torpeza da conduta atribuída ao representado indicam seu total desprezo à vida humana, desprezo este que o torna apto a reiterar crimes tão graves. Por isso, não pode o Poder Judiciário se omitir de sua responsabilidade de assegurar a segurança pública e a paz social ao longo das diversas Comarcas do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, de forma que a prisão preventiva é medida que se impõe.
Foragido, ele está sendo procurado e existe uma grande mobilização para que ele seja localizado e preso para pagar pelos crimes praticados. Durante todos estes anos, esta foi a primeira vez que Dejaci decidiu esclarecer detalhadamente os fatos.
Ainda merece menção, o fato de Altair não ser uma pessoa pobre, de forma que tem plenas condições de arcar com os custos da fuga e principalmente se manter foragido por um longo período.
A advogada era também diretora-tesoureira da subseção da OAB em Itaituba no ano em que foi morta (2014), a presidente da OAB local da época, Cristina Bueno, disse que Leda “era uma brava combatente em favor das causas da classe”. A seccional Paraense da OAB chegou a divulgar uma nota afirmando que a vítima “desenvolvia um trabalho ético exemplar em Itaituba”. Com informações das Assessorias de Imprensa do Conselho Federal da OAB e da OAB-PA.
Veja o pedido de prisão preventiva na íntegra clique aqui
Fonte: Portal Plantão 24horas News