Muito se imaginava sobre o papel da tecnologia no século XXI, mas a revolução foi muito além, principalmente em aspectos que impactam diretamente o dia a dia das pessoas. Até poucos anos atrás, falar em filamento PETG era algo quase totalmente restrito aos laboratórios de inovação e às indústrias. Mas, hoje, ele já está presente em muitas casas.
O motivo é bem simples: a popularização de dispositivos de impressão 3D, atrelados especialmente ao uso doméstico. Na Idade Média, usar uma impressora 3D com certeza seria visto como bruxaria, enquanto atualmente, ela serve como solução para diversas necessidades, da decoração ao reparo de peças.
Outro fator que possibilita que os indivíduos tenham cada vez mais acesso a esses recursos são os próprios aplicativos de design. Afinal de contas, hoje qualquer pessoa possui um smartphone com câmera, podendo digitalizar um objeto para impressão ou criar imagens digitais a partir de poucos toques na tela.
Da indústria para o uso caseiro: entenda o universo dos aplicativos de design
A primeira metade dos anos 2000 apresentou ao mundo os smartphones, que ganhavam novas possibilidades de uso graças à conexão com a internet. Os anos passaram, a qualidade da conexão e dos próprios aparelhos aumentou, o que permitiu que os aplicativos se tornassem fundamentais para boa parte das atividades das pessoas em pleno 2024.
Mas essa mudança pode ser vista principalmente em apps de design. Recursos como realidade aumentada, scanner por infravermelho e outros sensores favoreceram que esses apps saíssem de meras utilidades para uso profissional. E isso atrelado a outros equipamentos, como impressoras 3D, revoluciona diversos mercados, como o da decoração.
Por um lado, uma pessoa pode ‘experimentar’ um móvel dentro de casa antes mesmo de comprá-lo, usando um recurso de realidade aumentada. Por outro, é possível usar a foto de um objeto que foi quebrado para imprimir um novinho em folha através da impressão 3D.
A personalização infinita com ferramentas de decoração
Embora os aplicativos tenham ganhado recursos bastante práticos, a inovação ainda fica em maior parte por conta de impressoras e desenvolvimento de novos materiais. Por usar de base filamentos e resina, uma impressora possibilita criar peças conforme o gosto de cada usuário, variando desde cor, tonalidade, texturas, tamanho, entre outros.
Na prática, isso significa que impressoras 3D para uso caseiro podem ser usadas para criar objetos como porta-retratos, bases para livros, ganchos e quase tudo que a imaginação mandar, adequando-se apenas ao tipo de matéria-prima e tempo de produção. Em escala maior, essas impressoras facilitam criar móveis inteiros, como cadeiras, mesas e prateleiras.
A principal vantagem dessas ferramentas é poder personalizar tudo o que você quiser como desejar. É possível criar uma luminária no formato da sua cabeça após escaneá-la com um app compatível, ou então adicionar cores bem distintas em um mesmo objeto, selecionando-as pelo software de desenvolvimento.
Redução de custos e desperdício de materiais
Em um cenário no qual lojas de decoração e o próprio mercado de design se direcionam para a padronização dos produtos, poder contar com essas ferramentas é bem interessante. Mesmo que você use como base um objeto já existente, é possível personalizar elementos nele que se diferenciem dos demais e reflitam a sua estética na casa.
As impressões 3D também costumam ser produzidas em sistemas que reduzem consideravelmente o desperdício de material, garantindo maior precisão nos detalhes. Ou seja, ao produzir uma peça completamente personalizada, você também está tendo ações sustentáveis e a um custo bem menor que comprar objetos industriais.
Use a criatividade para customizar quartos de crianças, criar ímãs de geladeira, abraçadeiras, porta-objetos, etc. As resinas de impressão 3D podem ser compatíveis com reciclagem, e pela sua resistência e facilidade de limpeza, possibilitam que o objeto tenha vida útil prolongada.