sábado, setembro 7, 2024

Hospital Regional do Tapajós realiza cirurgia de cálculo renal por laser; Conheça os benefícios

Em julho deste ano, o Hospital Regional do Tapajós (HRT) completou dois anos de atuação no Estado, ofertando assistência de média e alta complexidade em 24 especialidades, sendo a mais recentemente a Cirurgia Urológica a laser. A utilização desta tecnologia permite que o paciente seja submetido a determinado procedimento complexo de forma muito menos invasiva, como exemplo, a cirurgia para a retirada de cálculo renal.

Flávia Mayara, de 26 anos, moradora de Itaituba, foi uma das pacientes que precisou passar pelo tratamento na instituição e conta que essa foi a sua segunda cirurgia realizada para retirada de cálculo renal. A primeira ocorreu alguns anos, em Teresina (PI). “Passei 40 dias de resguardo para pode me recuperar da cirurgia e carrego nas costas uma cicatriz de um palmo. E hoje, graças a esse novo serviço ofertado aqui no HRT, já estou retornando para casa e poderei voltar às atividades normais em 15 dias, e o melhor, sem nenhuma cicatriz no corpo”, finaliza.

O procedimento cirúrgico, conhecido como ureterorrenolitotripsia flexível a laser, foi realizado pelo médico urologista Dr. Jarlisson Rebelo, na quinta-feira (18), durou aproximadamente 60 minutos, evitando incisões ou cortes, reduzindo o tempo de internações prolongadas e o retorno mais rápido às atividades rotineiras. A cirurgia foi um sucesso, e a paciente, recebeu alta médica nesta sexta-feira (19).

Para Matheus Coutinho, diretor geral da unidade, a utilização de tecnologias avançadas na prestação do serviço público de saúde, além de trazer avanços para a unidade, vem coroar o serviço de excelência desenvolvido em prol da região. “A utilização de laser nos procedimentos cirúrgicos otimiza a reabilitação, reduz o tempo de internação e concede ao paciente qualidade de vida, é a personificação de que o serviço ofertado de forma gratuita e integral segue as diretrizes preconizadas pelo SUS “

Sobre o cálculo renal

O cálculo renal, também conhecido como “pedra no rim”, é responsável por uma das piores dores possíveis no organismo humano, configurando-se como a principal causa urológica de ida ao médico. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, no Brasil, os problemas com pedras nos rins afetam cerca de 15% dos homens e 8% das mulheres.

Essa complicação é em geral multifatorial, devido à baixa ingesta hídrica, dieta rica em sal e carne vermelha, hereditariedade, genética e disfunção metabólica. Esses fatores são determinantes para que substâncias, como o cálcio e sódio, não sejam eliminadas naturalmente, acumulando-se no órgão e formando pedras que podem se alojar no rim ou irem para o canal da urina.

Sobre o procedimento

A ureterorrenolitotripsia é um procedimento cirúrgico que usa uma câmera fina e flexível, que é introduzida através da uretra, passa pela bexiga e alcança o rim. Assim que são identificadas as pedras, introduz-se uma fibra de laser pelo equipamento e os cálculos renais são pulverizados. Como se trata de procedimento endoscópico, não há incisões, evitando danos aos rins. Neste procedimento, a recuperação é bem mais rápida e o paciente recebe alta no dia seguinte à cirurgia.

Os benefícios e vantagens do procedimento

Entre as vantagens do novo método ofertado na unidade, o urologista Dr. Jarlisson Rebelo destaca que o ureteroscopia flexível é mais eficiente em relação às outras técnicas cirúrgicas, por apresentar baixos índices de complicações, menor taxa de reaparecimento da doença, recuperação mais ágil e confortável para o paciente. “Os aspectos notavelmente benéficos para os pacientes são rápida recuperação e consequente retorno às atividades normais, de forma mais precoce, após a cirurgia com o uso do LASER”.

• Internação de apenas 1 dia. Em alguns casos, o paciente poderá ir para casa no mesmo dia.
• Menos dor no pós-operatório.
• Menor necessidade de remédios analgésicos.
• Ausência de cortes
• Como não há incisões, não há possibilidade de hérnia.
• Retorno precoce às atividades profissionais.
• Alta taxa de sucesso (80-95% de paciente livres de cálculos, variando de caso para caso)

Fonte: Portal Plantão 24horas News,com informações Moisés Sodré/Ascom HRT

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