No mês da campanha do Maio Amarelo, que tem o objetivo de conscientizar motoristas e pedestres sobre cuidados no trânsito, a Equatorial Pará realizou um levantamento do número de colisões de veículos contra postes na região do baixo Amazonas. Ano passado foram 234 acidentes dessa natureza foram registrados pela distribuidora. De janeiro a abril de 2024, foram feitos 81 registros.
Os acidentes podem acontecer por diversos fatores, como: excesso de velocidade, más condições das vias, estado de embriaguez do motorista, sonolência do condutor, falhas mecânicas e até mesmo pela utilização de celular enquanto o motorista dirige.
A Equatorial Pará tem alertado os condutores sobre os perigos e riscos com a rede elétrica. Por consequência do impacto da batida, além dos ferimentos sérios aos ocupantes dos veículos – e acidentes com vítimas fatais – pode ocorrer falta de energia nas residências e comércios.
De acordo com o executivo de Segurança da Equatorial Pará, Marcelo Martins, as colisões de veículos contra postes, os abalroamentos, também podem ocasionar acidentes maiores, com choques e incêndios. “Além da destruição da estrutura do poste, os cabos energizados podem cair em cima dos veículos e causar descargas elétricas. Em outras situações, o contato dos cabos energizados com o veículo pode provocar incêndios, o que coloca em risco tanto a vida de quem está dentro do veículo quanto de quem está do lado de fora nas ruas”, explica Marcelo.
Orientações
O executivo de Segurança destaca que ninguém deve se aproximar de fios e cabos partidos ou caídos e que não toquem em pessoas ou objetos que estejam em contato com a rede elétrica. “Em caso de ocorrências dessa natureza, que envolvam a rede elétrica, a recomendação é que a população entre em contato por meio da Central de Atendimento da Equatorial Pará através do 0800 091 0196 e informe o local com ponto de referência”, orienta Marcelo.
Ressalta-se também que, caso a vítima esteja dentro de um veículo e o cabo caia e permaneça sobre ele, deve-se acionar e aguardar socorro do Corpo de Bombeiros.
Prejuízos
Quando há quebra da estrutura e rompimento de fiação, o custo mínimo de material e serviço é superior a R$ 4 mil. De acordo com o Artigo 927 do Código Civil, quem, por ato ilícito, causar danos a terceiros, fica obrigado a repará-los. Dessa forma, o valor total dos reparos e os danos a outras pessoas devem ser pagos pelo motorista, que pode ser acionado judicialmente.
Fonte: Plantão 24horas News