O trabalho de inteligência com informações assertivas, as ações de prevenção, o policiamento ostensivo e as investigações qualificadas, resultaram na desarticulação e prisões de grupos criminosos, além do isolamento de suas lideranças. Essas ações foram primordiais para o combate ao tráfico de drogas nesses três anos de gestão da Segurança Pública.
Em três anos, as ações conjuntas entre os órgãos do Sieds apreenderam mais de 23,6 toneladas de entorpecentes, além de 98 mil pés de maconha. Esse número representa um registro histórico para o Estado que ao longo desses últimos anos vem conquistando saldos positivos nas apreensões de droga e no controle da criminalidade no território paraense.
Números – Em 2021, no período de janeiro a outubro, foram apreendidas mais de 4,6 toneladas de cocaína e 5 toneladas de maconha, o que totaliza quase 10 toneladas de drogas apreendidas, além de 60 mil pés de maconha. No ano de 2020, de janeiro a dezembro foram apreendidas mais de 10 toneladas de entorpecentes, sendo mais de 6.500 toneladas de maconha e mais de 3.800 toneladas de cocaína, além de 34. 222 pés de maconha. Já em 2019, de janeiro a dezembro, o registro de apreensões foi de mais de 3 toneladas, sendo, mais de 2.400 toneladas de maconha e mais de 896 kg de cocaína, além de 3.305 pés de maconha. Em 2018, de janeiro a dezembro, o total apreendido pelo Estado foi de 1.877 toneladas de entorpecentes, destes, 1.499 toneladas de maconha e 418,5 kl de cocaína, além de 3.722 pés de maconha.
Os dados foram computados pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup), por meio da Secretaria Adjunta de Inteligência e Analise Criminal (Siac).
Para o secretário de Segurança Pública e Defesa Social do Pará (Segup) a marca representa a política de atuação da segurança pública nesses últimos três anos de gestão, atuando com foco na inteligência, integração e no investimento de tecnologia e em equipamentos para aumentar o potencial de ação dos seus agentes. “Focando sempre no trabalho integrado e utilizando o que há de mais moderno na inteligência policial e na troca de informações, nós temos conseguido desarticular grandes organizações criminosas, inclusive relacionadas ao tráfico de drogas. Em 2021 mantemos uma média muito grande de apreensões, o que nos levou para outro patamar no combate ao crime organizado, em especial, ao tráfico de drogas”, destaca.
As grandes apreensões, segundo o secretário, são uma resposta positiva do Estado que vem, ano a ano, enfraquecendo as organizações criminosas no território paraense. “As operações pontuais que continuam sendo feitas como pequenas vendas de fumo continuam sendo desarticuladas, porém focando também em um trabalho muito maior que apreende realmente grande quantidade de drogas e que evita chegar até os pontos de venda e nos usuários. São apreensões que resultam não só em números, mas também em resultado nas ruas com o impedimento de ações criminosas advindas do tráfico”, avaliou.
Trabalho nas ruas, investigações e prisões
O enfrentamento ao crime organizado e ao tráfico de drogas são dois dos principais focos das forças de investigação policial no Estado. Fonte de renda das organizações criminosas e responsável por agregar outros crimes, como homicídios, roubos e furtos, além do impacto familiar inerente à desestruturação causada pela dependência ou pela atuação de traficantes, faz com que, o combate aos entorpecentes seja um dos principais focos de atuações efetivas e de um trabalho sério realizado pelas forças de segurança em todo o território paraense.
Pela Polícia Civil, o trabalho de investigação tem identificado às organizações e a sua estrutura organizacional. Todo trabalho de combate ao tráfico de grande, médio e pequeno porte é desenvolvido pelo Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc), com apoio das diretorias de Polícia Metropolitana e do Interior.
Segundo o Delegado-Geral, Walter Resende, a Polícia Civil trabalhou intensamente ao longo do ano no combate ao crime de tráfico de drogas, cujo objetivo é a redução incessante da criminalidade, em todas as regiões do Estado. “Sabemos que a porta para o mundo do crime começa nas drogas, desencadeando outros tipos de delitos, como roubos, ações criminosas, grande assaltos e homicídios. Em 2021, a Polícia Civil apreendeu mais de seis toneladas de drogas – a maior dos últimos três anos, fruto dos investimentos do Governo do Pará na área de segurança pública”, disse.
O policiamento ostensivo nas ruas feito pela Polícia Militar também coíbe a prática do comércio ilegal de drogas. As ações para combater o crime são sempre desenvolvidas, em conjunto com o setor de inteligência da corporação. De acordo com o Comandante-Geral da Polícia Militar, coronel Dilson Júnior, a maioria das operações desencadeadas pela instituição tem como foco principal a desarticulação de grupos criminosos e o combate ao tráfico de drogas no Pará.
“O trabalho operacional da Polícia Militar tem sido direcionado ao combate ao tráfico de drogas. Sabemos que orbitam entorno deste crime outros tipos penais como homicídio, latrocínio, lesão corporal seguida de morte, entre outros. São ações que utilizam a nossa inteligência que foi fortalecida nesses três primeiros anos de governo com equipamentos e mão de obra capacitada, que subsidiam a tropa presente nos 144 municípios do Estado”, falou.
Outro fator fundamental para o impedimento das ações criminosas, e em auxílio ao combate ao tráfico de drogas e as articulações criminosas no Estado é o controle efetivo do cárcere, como ressalta o secretário de Administração Penitenciária do Estado, Jarbas Vasconcelos. Para ele a gerência do cárcere com base em protocolos rígidos, no intuito de bloquear o contato com o mundo exterior das lideranças criminosas vistoriadas pelo Estado fortalecem as ações policiais atuantes nas ruas.
“Hoje o indivíduo que é preso perde o contato com o mundo do crime. Nossas cadeias não possuem tomadas e nem entram celulares ou quaisquer tipo de equipamentos ou materiais ilícitos. Temos hoje, o protocolo mais rigoroso de todo sistema prisional brasileiro, o que nos ajuda a manter as lideranças do crime sem contato algum com a sociedade”, concluiu Jarbas Vasconcelos.