sábado, setembro 7, 2024

SEMMAM faz visita técnica à moradora de Itaituba que convive com população de jacarés no quintal de sua residência

Avaliação prévia objetivou verificar a melhor solução para o problema enfrentado pela moradora, que, recentemente, quase foi atacada por um dos animais. De acordo com a Defesa Civil, a área de lagoa será cercada com madeira, até que seja tomada uma medida mais eficaz.

Nesta terça-feira (28), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Mineração (SEMMAM) fez uma visita técnica à residência da moradora Anny Ribeiro, localizada na 30ª rua do Bairro Santo Antônio, em Itaituba (PA). Anny convive com uma família de jacarés em uma lagoa que fica no quintal de sua casa e, recentemente, sofreu uma tentativa de ataque. Na ocasião, ela divulgou um vídeo nas redes sociais pedindo ajuda das autoridades.

De acordo com José Filho, biólogo do órgão, o objetivo da visita foi fazer uma avaliação prévia, a fim de constatar a melhor maneira para resolver o problema da moradora. Conforme levantamento, a população de répteis está crescendo cada vez mais, fazendo com que a disponibilidade de alimento, espaço e outros recursos fique escassa. Portanto, a problemática tende a se agravar, destaca o profissional.

Animais já acostumaram com a presença humana. (Foto: reprodução).

“… Já dá para deduzir que os animais ficaram presos em um espaço pequeno, e, pela quantidade de animais, realmente a situação da moradora tende a se agravar se esses animais não forem removidos ou a própria moradora ser removida do local, que a gente considera mais difícil […]”, afirma.

Ainda segundo o biólogo, o risco de ataque tem aumentado, haja vista que, segundo informações, os animais são alimentados por pessoas que residem na localidade. Ele argumenta que, se a fonte de alimento for retirada, os jacarés irão atacar outros seres, incluindo os próprios moradores. “Pelo que se ver, o risco existe e está crescendo. Existe porque, segundo informações, esses animais foram alimentados. Então, eles vão acostumar onde eles estão recebendo alimento. Uma vez que esse alimento falte, eles vão atrás daquilo que for cabível a ele, seja uma galinha, um rato ou, até mesmo, uma criança que esteja no local, um adukto também, dependendo também do tamanho dos animais [….]”.

Agnaldo Cirino, Coordenador Municipal da Defesa Civil, sugeriu madeira para cercar a área, até que seja tomada outra medida mais eficaz. A madeira já foi enviada para o local na manhã de hoje, informou a moradora que tem crianças em casa e teme pela segurança de sua família.

Contudo, José Filho destaca que, até então, a melhor solução é remover os animais do local. Quanto a isso, Bruno Rolim, Secretário de Meio Ambiente, pontua que, se for o caso, a SEMMAM poderá estar pedindo autorização ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para destinar os animais ao Parque Nacional da Amazônia.

Fonte: Portal Plantão 24horas News

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