segunda-feira, junho 23, 2025

Trabalhadores da Usina de Belo Montem podem perder indenizações trabalhistas

Pelo menos 25 mil trabalhadores que atuaram na obra da Usina de Belo Monte entre 2012 e 2017 correm o risco de perder uma indenização a que têm direito, obtida por meio de um acordo judicial entre o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada e Afins do Estado do Pará (Sintrapav), que representa esses trabalhadores, e o Consórcio Construtor Belo Monte, ainda em 2020. Ocorre que se esses valores não forem retirados até dezembro, o dinheiro deverá voltar para a Justiça.

Segundo o presidente do Sintrapav, Giovani Resende, a ação se refere a valores não pagos pelo consórcio de empresas que construíram a Usina Hidrelétrica Belo Monte, sobretudo o pagamento das chamadas de hora de deslocamento, ou seja, do tempo que o trabalhador gasta para ir de casa até o local de trabalho. “Muita gente morava em Altamira e precisava se deslocar cerca de 90 km para chegar até o local da Usina e são justamente esses valores não pagos à época que foram englobados por essa ação”, detalhou.

A dificuldade, no entanto, segundo Giovani, é localizar esses trabalhadores. “Muitos não  eram do Pará e provavelmente migraram para outras regiões, para trabalhar em outros empreendimentos. Dos cerca de 50 mil beneficiados, até agora só conseguimos fazer os pagamentos à metade deles”, pontuou.

O prazo para que os pagamentos sejam executados, no entanto, se encerra em dezembro próximo. Caso os valores não sejam repassados, serão destinados à Justiça do Trabalho.

Os trabalhadores que se enquadrem nessas condições e que ainda não receberam a indenização, devem procurar o Sintrapav, através do email (atendimento.atm@sintrapav.org.br) e whatsapps (93) 3515-4526 e (93) 99202-7733.

Com informações Oliberal

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