A Força Aérea Brasileira (FAB) abateu um avião que invadiu o espaço aéreo brasileiro na manhã de terça-feira, 11 de fevereiro de 2025, oriundo da Venezuela. Os caças da FAB abriram fogo contra a aeronave após tentativas de contato e disparos de aviso.
Atingido, o avião caiu na floresta amazônica e explodiu. Nesta quarta-feira, 12 de fevereiro, um helicóptero H-60 Black Hawk da FAB foi ao local da queda, onde os militares encontraram os corpos de dois tripulantes e drogas no interior da aeronave incendiada.
O que aconteceu?
* Segundo a FAB, a aeronave invadiu o espaço aéreo brasileiro.
* Os pilotos do avião intruso receberam ordens para pousar em um aeródromo determinado, mas desobedeceram à orientação da FAB.
* Após avisos e tiros de alerta, o avião intruso foi abatido.
* A aeronave transportava drogas e duas pessoas; ambos os tripulantes morreram.
De acordo com a FAB, a ação foi realizada em conjunto com a Polícia Federal e “seguiu todos os protocolos das Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo (MPEA), conforme previsto no Decreto nº 5.144, de 16 de julho de 2004”.
A aeronave invasora foi identificada por radares após entrar no espaço aéreo brasileiro vindo da Venezuela. Seguindo o protocolo, os pilotos da FAB determinaram, por rádio, que o piloto da aeronave intrusa mudasse a rota e pousasse em um aeródromo designado.
As ordens foram ignoradas, assim como os tiros de advertência. “Não atendendo aos procedimentos coercitivos descritos no Decreto nº 5.144, a aeronave foi classificada como hostil e submetida ao Tiro de Detenção (TDE), que consiste no disparo de tiros com a finalidade de impedir a continuidade do voo”, informaram os militares.
Assista:
A medida é utilizada como último recurso “após a aeronave interceptada descumprir todos os procedimentos estabelecidos e forçar a continuidade do voo ilícito”.
A inspeção do local da queda nesta quarta-feira foi realizada junto a agentes da PF, que identificaram os corpos e as drogas no interior da aeronave acidentada.
“A FAB ressalta que se mantém sempre pronta e presente em todas as operações realizadas, cumprindo sua missão institucional de manter a soberania do espaço aéreo e defender a pátria”, conclui a nota da instituição.
Fonte: Metrópoles