Após mais de quatro anos foragido, Sandro Corrêa de Carvalho foi preso em Barueri, São Paulo, por meio de uma operação conjunta entre o Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Santarém, no oeste do Pará, e a Polícia Civil paulista.
Sandro Carvalho é acusado do homicídio do artista plástico santareno Manoel Apolinário Oliveira de Sousa, ocorrido em novembro de 2020. Atualmente, ele está à disposição do Poder Judiciário e deve ser transferido para Santarém nos próximos meses, onde aguardará julgamento pelo Tribunal do Júri.
O crime ocorreu em 15 de novembro de 2020, durante uma confraternização em um hotel no bairro Liberdade, em Santarém. Apolinário foi baleado por Carvalho após um desentendimento relacionado a um comentário sobre um cachorro que estava com o acusado, que, visivelmente alcoolizado, disparou contra a vítima. Apolinário foi socorrido e passou por cirurgias, mas faleceu em 1º de dezembro de 2020 devido a complicações decorrentes do ferimento.
ENTENDA O CASO:
O crime aconteceu na noite do dia 15 de novembro de 2020, em frente a um hotel no bairro Liberdade. Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento em que Sandro Corrêa atira atingindo o abdômen de Apolínário que estava na calçada do hotel. Ferido, Apolinário buscou abrigo na recepção do hotel, enquanto Sandro pegou o carro e fugiu.
Apolinário foi socorrido por amigos que estavam no hotel e haviam participado de um comemoração naquela noite pela eleição do vereador Aguinaldo Promissória. O artista plástico passou por cirurgia, dias depois recebeu alta, mas o quadro se agravou devido a uma infecção e ele foi novamente levado ao hospital onde morreu após uma parada cardiorrespiratória no dia 1º de dezembro.
Sandro chegou a se apresentar espontaneamente na Seccional de Polícia Civil, com advogado, dois dias após ter atirado em Apolinário. Após prestar depoimento, no qual disse que atirou em Apolinário porque achou que o artista plástico iria agredi-lo, versão que contraria os depoimentos de testemunhas, Sandro foi liberado.
Fonte: G1