quinta-feira, janeiro 16, 2025

Acusado de atirar no artista plástico Apolinário é preso em São Paulo após mais de 4 anos foragido

Em dezembro de 2020, a 4ª Promotoria de Justiça de Santarém denunciou Sandro Corrêa de Carvalho por homicídio qualificado por motivo fútil.

Após mais de quatro anos foragido, Sandro Corrêa de Carvalho foi preso em Barueri, São Paulo, por meio de uma operação conjunta entre o Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Santarém, no oeste do Pará, e a Polícia Civil paulista.

Sandro Carvalho é acusado do homicídio do artista plástico santareno Manoel Apolinário Oliveira de Sousa, ocorrido em novembro de 2020. Atualmente, ele está à disposição do Poder Judiciário e deve ser transferido para Santarém nos próximos meses, onde aguardará julgamento pelo Tribunal do Júri.

O crime ocorreu em 15 de novembro de 2020, durante uma confraternização em um hotel no bairro Liberdade, em Santarém. Apolinário foi baleado por Carvalho após um desentendimento relacionado a um comentário sobre um cachorro que estava com o acusado, que, visivelmente alcoolizado, disparou contra a vítima. Apolinário foi socorrido e passou por cirurgias, mas faleceu em 1º de dezembro de 2020 devido a complicações decorrentes do ferimento.

ENTENDA O CASO:

O crime aconteceu na noite do dia 15 de novembro de 2020, em frente a um hotel no bairro Liberdade. Imagens de câmeras de segurança do estabelecimento registraram o momento em que Sandro Corrêa atira atingindo o abdômen de Apolínário que estava na calçada do hotel. Ferido, Apolinário buscou abrigo na recepção do hotel, enquanto Sandro pegou o carro e fugiu.

Apolinário foi socorrido por amigos que estavam no hotel e haviam participado de um comemoração naquela noite pela eleição do vereador Aguinaldo Promissória. O artista plástico passou por cirurgia, dias depois recebeu alta, mas o quadro se agravou devido a uma infecção e ele foi novamente levado ao hospital onde morreu após uma parada cardiorrespiratória no dia 1º de dezembro.

Sandro chegou a se apresentar espontaneamente na Seccional de Polícia Civil, com advogado, dois dias após ter atirado em Apolinário. Após prestar depoimento, no qual disse que atirou em Apolinário porque achou que o artista plástico iria agredi-lo, versão que contraria os depoimentos de testemunhas, Sandro foi liberado.

Fonte: G1

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