domingo, dezembro 22, 2024

Por que distinguir a ansiedade comum da ansiedade generalizada?

Aprenda a diferenciar a ansiedade comum da generalizada e a gerenciar o estresse.

A ansiedade existe na vida do homem desde os primórdios e funcionava para alertar sobre uma situação de perigo e auxiliar o instinto de sobrevivência. No entanto, o que era apenas uma sensação natural passou a ser considerado um problema de saúde mental no âmbito da saúde pública.

Isso acontece porque o homem deixa de se preocupar apenas com o objeto e passa a se preocupar com a situação que o envolve. Por exemplo, ele passa a se preocupar não apenas com o carro, mas também com a possibilidade de um acidente. E aí surge a ansiedade generalizada, que merece a atenção necessária e precisa ser tratada corretamente.

Com o avanço da tecnologia e o surgimento do digital, aumentou o número de possibilidades sobre as quais o ser humano pode pensar. A vida perfeita por trás das telas, as festas, as viagens, a influência de outras pessoas, tudo isso mudou o comportamento a partir do aumento na quantidade de informações que recebemos todos os dias.

Qual a diferença entre ansiedade e Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG)?

A ansiedade é um sentimento natural, relacionada a um evento futuro, por exemplo, a entrega de uma tarefa urgente ou um prazo apertado para entregar um relatório. Os sintomas são suor, coração batendo mais forte, pavor, desespero, frio na barriga, o famoso “branco” e outros.

Quando a ansiedade começa a sair dos trilhos e a atrapalhar algumas áreas da vida, impedindo a pessoa de viver experiências, por exemplo, deixar de sair de casa, ela passa a ser considerada como uma condição patológica, conhecida como transtorno de ansiedade generalizada (TAG). Entre alguns sintomas da TAG, podemos citar:

  • irritabilidade e tensão muscular;
  • dificuldade de concentração;
  • perda de memória;
  • dor de cabeça;
  • disfunção gastrointestinal;
  • preocupação excessiva com diversos assuntos ou sem causa aparente;
  • sensação de estar no limite;
  • alterações no sono e insônia;
  • fadiga e inquietação;
  • falta de ar e dor no peito;
  • palpitação;
  • disfunção sexual.

Entre os sintomas, os aspectos mais importantes são a preocupação constante e o medo de que algo negativo aconteça, como uma doença, não conseguir entregar um relatório, não conseguir cumprir compromissos financeiros, profissionais e outros.

Ficar atento a esses sintomas é importante, pois indica que você precisa de um acompanhamento médico e psicológico. Por isso, ao perceber que a ansiedade te impede de fazer algo importante ou de realizar algo que antes era prazeroso, procure ajuda.

Qual o tratamento para ansiedade?

Um erro muito comum é associar o transtorno de ansiedade generalizada com a personalidade, afirmando que é naturalmente ansioso. É importante estar atento aos sintomas, principalmente se você estiver passando por pressões ou situações difíceis no trabalho.

O melhor a se fazer é iniciar um tratamento para ansiedade, a fim de recuperar a qualidade de vida, o que acontece, principalmente, por meio do acompanhamento psiquiátrico e psicológico para voltar mais rápido à rotina.

No entanto, aliado a esses dois tratamentos, você também poderá adotar um estilo de vida mais saudável e inserir alguns tratamentos alternativos para aliviar a ansiedade. Entre eles:

  • exercícios de respiração;
  • meditação;
  • yoga;
  • bons relacionamentos.

Por fim, você precisará adotar técnicas para gerenciar a ansiedade no dia a dia. Por isso, é bom entender e saber identificar os principais sintomas. Para manter um nível adequado de ansiedade, é importante criar alguns hábitos.

  • Ter boas noites de sono: dormir e acordar sempre no mesmo horário e evitar telas e problemas antes de deitar proporciona uma noite de sono mais relaxante e tranquila.
  • Manter uma alimentação saudável: comer bem e ter um acompanhamento nutricional pode fazer toda a diferença no controle da ansiedade.
  • Praticar exercícios físicos: manter uma prática de exercícios vai ajudar na liberação da endorfina, o hormônio do bem-estar, além de ajudar a regular o sono e diminuir a ansiedade.
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