terça-feira, dezembro 3, 2024

Regional de Marabá promove ação de conscientização de combate à dengue

Confira sete dicas de prevenção para evitar o mosquito transmissor da doença.

Com a chegada do período chuvoso e o aumento das temperaturas, condições ideais para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o Hospital Regional do Sudeste do Pará – Dr. Geraldo Veloso (HRSP), em Marabá, promoveu na última semana palestras educativas com foco na prevenção da dengue. A ação, voltada para pacientes e acompanhantes, conscientizou sobre adotar medidas preventivas e identificar os sintomas da doença.

Brenner Costa, morador de Itupiranga, encaminhado à unidade do Governo do Pará para realizar exame de ressonância magnética, participou da ação na instituição. “Receber essas informações nos ajuda a identificar os sinais da dengue e a prevenir sua transmissão, protegendo nossas famílias,” explicou o paciente.

Promovida pelos serviços de humanização e de controle de infecção hospitalar, a iniciativa do projeto “Saúde em Foco”, destacou a importância de eliminar focos de água parada ideal para desenvolvimento de larvas do mosquito transmissor. Durante a ação, foram apresentados sinais de alerta da doença, que inclui febre alta, dores no corpo, manchas na pele e, em casos graves, sangramentos, que requerem atenção médica imediata.

Jonas Rocha, morador de Marabá, referenciado para consulta com neurologista no hospital, também participou da atividade e ressaltou o impacto positivo da conscientização. “É importante ficarmos atentos aos cuidados necessários, evitando a proliferação do mosquito e protegendo nossa saúde e de quem amamos,” afirmou Jonas.

A iniciativa também foi realizada em alusão ao Dia Nacional de Combate à Dengue, celebrado em 19 de novembro, visa reforçar a mobilização do poder público e engajar a população em ações de prevenção e controle do mosquito transmissor da doença.

Sensibilização – No Regional de Marabá, gerido pelo Instituto de Saúde Social e Ambiental da Amazônia (ISSAA) em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), a enfermeira Leandra Machado, coordenadora do controle de infecção hospitalar, conduziu uma palestra sobre dengue, destacando a importância da prevenção no combate à doença.

“A conscientização sobre a dengue não deve ser limitada às campanhas de saúde pública, mas sim ser parte do nosso dia a dia. A eliminação dos focos de água parada é uma ação simples, mas que tem grande impacto na proteção da nossa saúde,” explicou a enfermeira.

Leandra também alertou para a gravidade da doença, destacando que a falta de controle pode resultar em complicações sérias, como a dengue hemorrágica. “Ela é a forma mais grave da doença, podendo causar sangramentos internos, danos aos órgãos e até levar à morte se não for tratada adequadamente,” afirmou a profissional.
Confira sete dicas do hospital para prevenir a dengue:
Elimine focos de água parada: Mantenha caixas d’água, baldes e outros recipientes bem tampados e descarte corretamente pneus velhos e outros objetos que possam acumular água;
Limpe calhas e ralos: Verifique e remova folhas e detritos que possam impedir a drenagem da água das calhas e ralos;
Evite deixar pratos de vasos com água: Coloque areia nos pratinhos ou descarte a água acumulada regularmente;
Mantenha piscinas tratadas: Use cloro e faça a manutenção adequada das piscinas para evitar a criação de ambientes favoráveis às larvas;
Troque a água de plantas aquáticas: Se você tiver plantas que vivem na água, troque o líquido pelo menos duas vezes por semana e lave os recipientes;
Recolha o lixo adequadamente: Evite acumular lixo em casa ou no quintal, armazenando-o em sacos plásticos fechados até o recolhimento;
Proteja-se com telas e repelentes: Use telas em janelas e portas e, sempre que possível, aplique repelentes para proteger-se contra picadas.

Perfil – Os serviços no Hospital Regional do Sudeste do Pará são 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A unidade é referência, conta com 135 leitos, sendo 97 de internação clínica, e 38 Unidades de Terapia Intensiva (UTI) – Adulto, Pediátrica e Neonatal.

Fonte: Ascom/HRSP

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