Ângelo Círio Macedo Batista, de 41 anos, foi preso após ser acusado de ter estuprado uma menina de 11 anos. O homem foi detido pela própria vizinhança e também por familiares da vítima, que o entregaram à guarnição do sargento Nascimento e do cabo PM Mourão, ambos do 20º Batalhão da Polícia Militar (20º BPM). O caso ocorreu por volta das 19h, desta quinta-feira ( 25), na passagem Rossy, no bairro do Guamá, onde o suspeito mora.
Segundo narram os policiais, o acusado foi agredido pela população e Ângelo foi resgatado pelos próprios agentes de segurança pública, que o livraram que um linchamento público.
“Ela contou que tomava banho de chuva, ele a puxou para dentro, trancou a porta e forçou o ato com ela, que começou a gritar e conseguiu se sair dele e foi para a rua. Segundo ela, o ato se consumou, segundo ela sim”, repetiu o sargento Nascimento, na Seccional Urbana de São Brás.
A menina e mãe foram encaminhadas à Seccional de São Brás. Em seguida, elas seriam levadas para a Divisão Especializada no Atendimento à Mulher (Deam), no bairro do Marco, em Belém. Conforme a Polícia Civil, o suspeito também seria apresentado à Deam, que ficará responsável pelo caso.
Ângelo Círio já havia sido denunciado outras três vezes: duas por importunação sexual e uma por lesão corporal. Nenhuma das denúncias evoluiu por falta de provas. Ele negou tudo e disse que é perseguido na vizinhança desde que apareceu no noticiário pela acusação de importunação sexual.
“Desde que eu fui preso, qualquer briguinha, discussão, eles lá dizem que fui eu, a minha fama já é essa, eu estou preparado para isso já. Estou aqui, mas não toquei na menina e quero exames para provar isso (…). Eu nunca estuprei ninguém, foi acusação, só acusação”, afirmou o suspeito.
Ângelo mora com a mãe, que é quem sustenta a casa com benefício do INSS. O suspeito também contou que trabalhava como motorista, mas agora espera se aposentar porque ficou com várias sequelas de um acidente de trânsito, em que ele dormiu na direção do carro. Neste acidente, ele perdeu um braço e quebrou a cabeça em várias partes, conforme pode ser ver das diversas cicatrizes.
A mãe da menina tinha um semblante de profunda tristeza e os olhos inchados por ter chorado. Ela não quis conversar com os jornalistas.
Fonte: O Liberal