terça-feira, abril 16, 2024

TJD anula punições e Parazão deve retornar no final de semana

O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) do Pará julgou hoje, 14, os pedidos de suspensão feitos pelo Paragominas das punições dos jogadores Hatos, do Bragantino, e Guga, do Águia de Marabá. Por ampla maioria (7 a 2), o TJD decidiu anular o julgamento dos dois atletas e recomendou o retorno imediato do Campeonato Paraense de 2022, que deve recomeçar no próximo final de semana.

O presidente do TJD, Denis Vinicius Rodrigues Renault, declarou a absolvição de Hatos e Guga. A Justiça Desportiva ainda recomendou que os advogados dos atletas apresentem os documentos ao Tribunal em 24 horas. Ainda ficou decidido que o Itupiranga, clube onde os dois atletas atuavam quando foram expulsos, seja multado por não informar os jogadores das punições. É cabível pena ao Crocodilo.

Confira o chaveamento:

Paysandu x Tapajós

Remo x Caeté

Tuna Luso x Bragantino-PA

Castanhal x Águia de Marabá

O imbróglio 

A primeira fase do Campeonato Paraense foi encerrada no último dia 6 de março. Porém, dois dias antes, a diretoria do Paragominas encaminhou ao TJD uma ação denunciando o Bragantino pela escalação irregular do volante Hatos durante a competição. No documento, o PFC alega que o jogador teria que cumprir uma suspensão de seis jogos por conta de uma expulsão no jogo entre Itupiranga e Tuna, pelo segundo jogo das quartas de finais do Campeonato Paraense 2021, quando Hatos defendia o Itupiranga. Na época, o Itupiranga foi eliminado pela Tuna e o jogador deixou o clube.

Ainda em 2021, Hatos defendeu o Cametá durante a disputa da segunda divisão do Campeonato Paraense e no início deste ano chegou para reforçar o Bragantino na fase principal do estadual. Na última semana, ele bateu um papo com a reportagem do Portal Roma News e disse desconhecer o processo no qual foi julgado pelo Tribunal em 2021.

A alegação de Hatos é a mesma do Bragantino, seu atual clube. O presidente em exercício do Tubarão do Caeté, Paulinho Corrêa, e o presidente do Condel do clube, Claudio Wagner, apresentaram durante a semana os documentos onde afirmam que fizeram uma solicitação em janeiro deste ano à Federação Paraense de Futebol (FPF) sobre a legalidade de todos os jogadores do elenco. A resposta chegou apenas no início deste mês de março atestando que todos estavam aptos para entrar em campo.

Já em relação ao meio-campista Guga, que disputa o Campeonato Paraense 2022 pelo Águia de Marabá, o Paragominas também alega que o atleta entrou em campo de forma irregular. Assim como Hatos, Guga também defendia o Itupiranga em 2021 e foi expulso no primeiro jogo das quartas de finais contra a Tuna. O meia cumpriu a suspensão automática no jogo seguinte, porém foi julgado e acabou pegando mais dois jogos de suspensão, o que, segundo alegação do Paragominas, não foi cumprido.

Em ambos os casos, a diretoria do Itupiranga se diz “inocente” das acusações de que não teria avisado os jogadores que eles seriam julgados pelas expulsões. Na última sexta-feira, o clube enviou um ofício ao Tribunal dizendo que “ficou confuso e sem entender” as acusações e que só tomou conhecimento dos ocorridos no dia 25 de fevereiro, quando Izaias Alves, presidente do clube, esteve na sede da FPF, em Belém.

Com informações RomaNews

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