terça-feira, dezembro 3, 2024

Pará tem saldo de 9 mil empregos com carteira assinada em setembro

Dados do Novo Caged divulgados nesta segunda-feira, 30 de outubro, indicam que o Brasil gerou 1,59 milhão de empregos formais em nove meses.

O estado do Pará registrou saldo de 9.041 empregos com carteira assinada em setembro de 2023. Foram 40.525 admissões e 31.484 demissões no período. Os dados do Novo Caged foram divulgados nesta segunda-feira, 30 de outubro, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Nos primeiros nove meses de 2023, o saldo do estado é de 52.243 vagas formais no estado. Levando em conta os últimos 12 meses, o saldo é de 35.230 vagas.

Em setembro, o município de Canaã dos Carajás foi o responsável pelo maior saldo de geração de empregos formais no Pará. Houve 1.166 vagas, resultado de 2.326 admissões e 1.160 demissões. O estoque total de pessoas com carteira assinada chegou a 26 mil empregos formais na cidade.

Os outros quatro municípios que integram os cinco maiores saldos de empregos gerados no estado, em setembro, são Barcarena (817), Marabá (796), Castanhal (652) e Belém (642).

Levando em conta os cinco setores analisados pelo Novo Caged, o Pará teve saldo positivo em todos. Foram 2.826 vagas no setor de Construção, 2.429 em Serviços, 1.933 no Comércio, 1.460 na Indústria e 398 na Agropecuária.

1,59 MILHÃO — Nos primeiros nove meses de 2023, um total de 1,59 milhão de brasileiros entraram no mercado formal de trabalho. De janeiro a setembro, houve 17,8 milhões de admissões e 16,2 milhões de desligamentos, segundo o Novo Caged.

Em setembro, assim como em todos os meses do ano, houve expansão no número de pessoas com carteira de trabalho assinada no país e o saldo foi de 211.764 postos de trabalho — resultado de 1.917.057 admissões e de 1.705.293 desligamentos. Nos últimos 12 meses (outubro/2022 a setembro/2023), o acumulado é de 1,4 milhão de empregos, decorrente de 22,8 milhões de admissões e de 21,4 milhões de desligamentos.

Em setembro, o saldo foi positivo nas cinco regiões e nas 27 unidades da Federação. No Sudeste, a variação positiva foi de 82.350 vagas formais, seguido pelo nordeste, com 75.108, pelo Sul (22.330), o Norte (16.850) e o Centro-Oeste (14.793).

MAIOR ESTOQUE — O estoque, ou seja, a quantidade total de pessoas com carteira assinada atualmente trabalhando, chegou ao patamar de 44 milhões em setembro de 2023, o maior já registrado na história do país, com variação de 0,48% em relação a agosto.

A variação positiva do emprego formal foi registrada nos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas: serviços (+98.206 postos); comércio (+43.465 postos); indústria (+31.086 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+28.077 postos); construção (+28.359 postos); e Agropecuária (+5.126 postos).

No mês, o saldo foi positivo para mulheres (+83.096) e para homens (+128.668). No que se refere à População com Deficiência (PCD), identificou-se saldo positivo de (+1.590) postos de trabalho. O emprego foi positivo para pardos (+145.519), brancos (+49.451), pretos (+20.004), amarelos (+2.642) e indígenas (+232).

SALÁRIOS — O salário médio real de admissão em setembro foi de R$ 2.032,07, apresentando estabilidade com variação negativa de R$ 8,07 em comparação com o valor corrigido de agosto (R$ 2.040,14). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 13,92.

Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

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