terça-feira, dezembro 3, 2024

Estudantes paraenses participam da etapa estadual da olimpíada brasileira de robótica

No total, o torneio reuniu 31 equipes compostas por alunos do 1º ano ao 9º ano, Ensino Médio e Ensino Técnico, de escolas públicas e privadas, de 10 municípios paraenses.

Cerca de 180 estudantes paraenses participaram, nesta quinta-feira (31), da etapa estadual da Olimpíada Brasileira de Robótica (OBR). O evento, realizado no SESI Ananindeua, classificou duas equipes para a etapa nacional do torneio, que ocorrerá em outubro deste ano em Salvador, Bahia. O objetivo da OBR é estimular os jovens às carreiras científico-tecnológicas, identificar talentos e promover debates e atualizações no processo de ensino-aprendizagem brasileiro.

Na competição os estudantes são desafiados a montar e programar um robô que, de forma autônoma, deve atuar como “Bombeiro” no desafio de Resgate. A arena simula um ambiente de desastre e os robôs devem superar obstáculos, falhas no percurso, uma rampa com inclinação de até 20°, passar por um portal e serem capazes de identificar e resgatar uma vítima.

Com excelente desempenho em seus robôs, as equipes Robofox, do SESI Altamira, e a Robobusters, do SESI Ananindeua, foram as vencedoras do torneio local e garantiram suas vagas para a etapa nacional da competição. “É um sentimento de trabalho reconhecido, onde todo o nosso esforço foi recompensando. Agora vamos dar o nosso melhor em Salvador para representar bem Altamira e o Pará”, comemora José Roberto Panza, da equipe Robofox. “Vamos trabalhar ainda mais no nosso robô, corrigir os erros e tentar fazer bonito na etapa nacional”, complementa Henrique Lazzarini, da Robobusters.

Márcia Arguelles, Gerente Executiva de Educação do SESI Pará, acredita que a OBR vai contribuir para a expansão da cultura da robótica no estado. “O SESI é pioneiro na aplicação da robótica em sala de aula e também na realização de outros torneios de robótica no Brasil e no mundo. Então fomos convidados para assumir agora a operação da OBR no Pará e o que desejamos é estimular mais essa modalidade de robótica no estado. É um processo de crescimento, de amadurecimento para termos uma participação cada vez maior da rede pública e privada”, diz Arguelles.

Fonte: Plantão 24horas News, com informações FIEPA

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